Ontem na VII semana da comunicação da Faculdade Salesiana aconteceu um debate sobre a juventude atual na política. Normalmente palestras e debates tem essa função mesmo, de nos deixar pensando e questionando as coisas ao nosso redor, e eu, particularmente, sai de lá muito pensativa, tanto que resolvi compartilhar essa analise da professora e orientadora de Associações de Moradores nas Pastorais da Igreja Católica e do Movimento Organizado de Negros e de Mulheres, Ivânia Ribeiro.
Ela nos contou sobre a sua juventude, na qual já era envolvida na politica, isso na década de 70, na qual os jovens iam para as ruas lutar em prol de uma sociedade, eles viviam a utopia de uma sociedade de direitos iguais para todos, de beneficios para todos. As manifestação organizadas pelos jovens não visavam apenas as suas vontades, mas as necessidades de uma nação.
Em paralelo a essa realidade a professora conta sobre o envolvimento da juventude atual com a politica, juventude essa que tem “tudo” nas mãos e, por isso, não se sente motivada a lutar por uma causa justa para com a sociedade, então a “politíca bandida” corre solta, sem barreiras, sem fronteiras, sem algo que a faça parar. E quando acontece dessa juventude moderna abraçar uma causa, essa normalmente é voltada única e exclusivamente para um único nixo, é o bandejão da UFRJ, é a marcha da maconha, como a própria professora citou. E onde estão as lutas visando o crescimento da nação ? Essa é a grande pergunta que ficou martelando na minha cabeça após esse grande debate.
Apesar dessa parte ter me marcado muito, o debate passeou em outros pontos muito importantes também, como o dever da mídia em expor para a população o que acontece, de verdade, o que infelizmente tem sido deixado de lado por grande parte da imprensa, que tem deixado de ser Impresa para ser Empresa. Os Jornalistas que estão esquecendo seu dever e passando a ser assessores de imprensa, escrevendo apenas o que lhe é “mandado”, o poder que as redes socias adquiriram e os perfis fakes que são criados para gerar manipulação dos eleitores não pensantes. E também sobre a “culpa” que a população também tem um pouco, por deixar, muitas vezes, a políticagem barata correr solta sem reclamar, sem brigar, simplesmente fingindo não ver.
Enfim, fica ai um caso para refletirmos, será que a sociedade também não tem um pouco de culpa de tudo o que acontece ?
Aproveitando para dar parabéns ao professor Gerson Dudus por nos oferecer essa oportunidade de abrir a mente !
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