"Jovem sem voz, é idoso sem historia"

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Confederação Tamoios


Confederação tamoios:
Através da história sabemos que a confederação tamoios foi a aliança entre tribos indígenas tupis, o objetivo era somar forças contra o ataque dos portugueses, que queriam escravizar os índios para o trabalho na exploração da cana-de-açúcar . Por décadas, os Tamoios foram a única resistência organizada contra a colonização portuguesa, até a morte de Cunhabebe, cacique principal da organização. A partir daí a união foi enfraquecendo com a “semente da discórdia” plantada pelos portugueses entre as tribos tupis. Os ataques passaram a ser mais frequentes e com a resistência enfraquecida, os tupinambás resolvem fugir para a atual cidade de Cabo Frio. Lá uma força expedicionária de quatrocentos lusos e setecentos nativos catequizados de varias etnias cercou a região por terra e mar. Os tupinambás se renderam entregando suas armas e foram massacrados pelos portugueses. Esse massacre aconteceu em nossas terras, e por isso, o 2º Distrito de Cabo Frio foi denominado de Tamoios.

              Por um resumo rápido da historia, acho que já da para perceber um triste ponto: Tamoios revive a Confederação Tamoios atualizada, sem perceber. Pode parecer exagero, mas vamos a uma pequena comparação. 
              Hoje vivemos uma aliança entre os bairros que compõem o 2º Distrito, o objetivo é fazer com que pelo menos um representante de Tamoios chegue ao poder legislativo, essa aliança está denominada “Tamoiense vota em tamoiense”.
               Mas ai, o “pessoal” do 1º Distrito chega em “nossa terra” e cheios de conversinhas, começam a prometer qualquer coisa, o objetivo é único: Fazer que os Tamoienses entreguem a sua maior arma - O voto. E após eleitos massacram a nossa dignidade.
            Infelizmente tem muita gente que ainda não entendeu isso, ou não quer entender, não sei. O fato é que não vale a pena trocar a nossa terra, o nosso desenvolvimento, por um mês de regalias. Quando cresce a cidade, cresce junto cada cidadão. Quando esse “crescimento” atinge apenas alguns, ele dura pouco, e enfraquece TODA a população.
              Enfim, a nossa “arma”, já está em nossas mãos, a batalha já começou. Então cabe a cada um de nós a decisão de deixarmos que o massacre aconteça novamente, ou continuamos a luta, reagimos e escrevemos um novo final para essa história.




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