Confederação tamoios:
Através da história
sabemos que a confederação tamoios foi a aliança entre tribos indígenas tupis,
o objetivo era somar forças contra o ataque dos portugueses, que queriam
escravizar os índios para o trabalho na exploração da cana-de-açúcar . Por
décadas, os Tamoios foram a única resistência organizada contra a colonização
portuguesa, até a morte de Cunhabebe, cacique principal da organização. A
partir daí a união foi enfraquecendo com a “semente da discórdia” plantada
pelos portugueses entre as tribos tupis. Os ataques passaram a ser mais frequentes
e com a resistência enfraquecida, os tupinambás resolvem fugir para a atual
cidade de Cabo Frio. Lá uma força expedicionária de quatrocentos lusos e
setecentos nativos catequizados de varias etnias cercou a região por terra e
mar. Os tupinambás se renderam entregando suas armas e foram massacrados pelos
portugueses. Esse massacre aconteceu em nossas terras, e por isso, o 2º
Distrito de Cabo Frio foi denominado de Tamoios.
Por um resumo rápido da historia, acho que já da para
perceber um triste ponto: Tamoios
revive a Confederação Tamoios atualizada, sem perceber. Pode parecer exagero,
mas vamos a uma pequena comparação.
Hoje vivemos uma aliança entre os bairros que compõem o 2º
Distrito, o objetivo é fazer com que pelo menos um representante de Tamoios
chegue ao poder legislativo, essa aliança está denominada “Tamoiense vota em tamoiense”.
Mas ai, o “pessoal” do 1º Distrito chega em “nossa terra” e cheios de conversinhas,
começam a prometer qualquer coisa, o objetivo é único: Fazer que os Tamoienses entreguem a sua maior arma - O voto. E após eleitos massacram a nossa dignidade.
Infelizmente tem muita gente que ainda não entendeu isso, ou
não quer entender, não sei. O fato é que não vale a pena trocar a nossa terra,
o nosso desenvolvimento, por um mês de regalias. Quando cresce a cidade, cresce
junto cada cidadão. Quando esse “crescimento” atinge apenas alguns, ele dura
pouco, e enfraquece TODA a população.
Enfim, a nossa “arma”, já está em nossas mãos, a batalha já
começou. Então cabe a cada um de nós a decisão de deixarmos que o massacre
aconteça novamente, ou continuamos a luta, reagimos e escrevemos um novo final
para essa história.
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